terça-feira, 27 de novembro de 2012

Cifose, Lordose e Escoliose


Nossa coluna vertebral é formada por várias vértebras: 7 cervicais, 12 torácicas, 5 lombares, 5 sacrais e 4 ou 5 coccígeas.


Uma coluna saudável possui quatro curvaturas fisiológicas, no sentido ântero-posterior: a Lordose cervical, a Cifose dorsal, a Lordose lombar e a Cifose sacro-coccígea. A curvatura escoliótica vai sempre ser considerada anormal por ser um desvio em sentido lateral, não fisiológico. 



Quando não existe um alinhamento padrão, dizemos que surgem os desvios chamados Hipercifose (excesso de Cifose), Hiperlordose (excesso de Lordose) e Escoliose.


Hipercifose – É um exagero da curvatura posterior, geralmente encontrada na região torácica da coluna. Também chamada de dorso curvo, a Hipercifose é provocada por vícios posturais, fraqueza muscular, deficiências nutricionais (raquitismo), tuberculose óssea, fraturas e/ou luxações. A curvatura dorsal se acentua em relação ao normal principalmente quando se executa um trabalho que requer a posição curvada para frente durante muito tempo. Na coluna lombar, pode ocorrer uma inversão da curvatura anterior normal, ocasionando uma cifose lombar.

Hiperlordose – É um exagero da curvatura anterior normal para frente, encontrada nas regiões cervical e lombar. Na região torácica, pode ocorrer uma inversão da curvatura posterior normal, chamada lordose dorsal ou torácica. Na postura lordótica, aparece acompanhada por anteriorização pélvica e flexão da articulação do quadril. Entre as causas da Hiperlordose podem estar: vícios de postura, gravidez, obesidade, fraqueza dos músculos abdominais e raquitismo. Ela costuma ser pior nas mulheres que usam salto alto. 


Escoliose – É um desvio patológico lateral da coluna vertebral (para a direita ou para a esquerda). A escoliose se caracteriza por apresentar tanto flexão lateral quanto rotação das vértebras. A coluna pode curvar-se em direção a um lado somente (em forma de C) ou pode ter curvaturas compensatórias (em forma de S). Pode ocorrer devido a assimetrias nas extremidades inferiores, após vícios de postura, proteção dolorosa, problemas neuromusculares, por malformação congênita ou adquirida. A escoliose congênita ou estrutural envolve uma rotação fixa das vértebras, o que a torna irreversível na maioria dos casos. A escoliose adquirida ou funcional é a mais freqüente, pode ser secundária a raquitismo, a fatores traumáticos, à tuberculose vertebral. Ela é reversível. Há também alguns casos de escoliose onde não se conhece a causa, estes são chamados idiopáticos.

domingo, 10 de junho de 2012

Entrevista: Com a palavra o Fisioterapeuta de Unidade de Terapia Intensiva



Como o fisioterapeuta atua na UTI adulto? 
Atua em conjunto com médicos, enfermeiros e psicólogos, compondo a equipe multidisciplinar. A fisioterapia respiratória é muito ampla na prática profissional e age no tratamento de pacientes com distúrbios pulmonares agudos ou crônicos, com auxílio de respiradores ou não e na prevenção de complicações pulmonares, alterações mecânicas e funcionais do sistema respiratório de pacientes cirúrgicos e clínicos.

Qual o papel do fisioterapeuta na admissão do paciente na UTI?
Cabe ao fisioterapeuta, adequar o suporte ventilatório necessário, através da instalação imediata ou não de oxigenoterapia e ventilação mecânica. Com isso, pretende-se evitar as complicações provenientes da restrição prolongada no leito, prevenir e tratar as complicações respiratórias e motoras em pós operatórios, dar apoio emocional, promover uma readaptação do paciente frente às incapacitações apresentadas a sua nova vida e proporcionar ao paciente o restabelecimento da saúde nas melhores condições possíveis para alta hospitalar.

Em que consiste o tratamento proposto?
Suas principais metas são: prevenir o acúmulo de secreções nas vias aéreas; favorecer a eficácia da ventilação; promover a limpeza e a drenagem das secreções; melhorar a resistência e a tolerância à fadiga, durante os exercícios e nas atividades da vida diária; melhorar a efetividade da tosse; prevenir e corrigir possíveis deformidades posturais, associadas ao distúrbio respiratório. São realizados exercícios respiratórios para desobstrução brônquica e expansão pulmonar como padrões respiratórios, manobras torácicas, associados ou não a incentivadores respiratórios e aspiração traquel, quando necessário. A cinesioterapia motora, importantíssima para os pacientes é constituída de exercícios passivos, ativos e resistidos para os membros superiores e inferiores. Além da fisioterapia respiratória e motora realizada duas vezes ao dia, o fisioterapeuta atua no posicionamento funcional no leito e no auxílio dos desmame da ventilação mecânica
  
Para quem destina? 
O perfil dos pacientes atendidos pela fisioterapia é bastante diversificado, abrangendo pacientes cirúrgicos e clínicos, das mais diversas especialidades neurológica, ortopédica, pneumológica, como por exemplo, pós-operatório de cirurgia cardíaca, acidente vascular encefálico, traumatismo craniano, trauma raquimedular, doença pulmonar obstrutiva crônica e pneumonia.
  
Quais aparelhos e técnicas utilizados?
Para atingir os seus objetivos o fisioterapeuta utiliza técnicas manuais e /ou instrumentais, o exercício motor e respiratório, o posicionamento no leito, a educação em relação à importância dessas técnicas e como realizá-las após alta hospitalar, quando necessário.
  

sábado, 9 de junho de 2012

Sessão Patologias : A Síndrome do Impacto

A síndrome do impacto tem se tornado um diagnóstico cada vez mais comum para pacientes com dores no ombro. Porém esta sindrome é um diagnóstico especifico e não a única causa de dor do ombro.Por isso é importante diferenciar a sindrome do impacto de outras condições patológicas que causam manifestações clínicas no ombro, como a radiculite cervical, tendinite calcárea, capsulite adesiva, compressão nervosa e doenças degenerativas como osteoartrose.






Causas + comuns:

Uso excessivo (overuse):
É a chamada "overuse syndrom" e é encontrada em atletas que usam o membro superior em demasia e os realizam com movimentos repetitivos sobre a cabeça (overhead motion). As atividades mais comuns incluem, natação, tênis, lançadores. etc. Uma mínima mudança na técnica em que o atleta realiza seus movimentos pode levar a um distúrbio das forças de equilíbrio do ombro excedendo o nível de tolerância das partes moles. Isto causa uma inflamação e aumento da área ocupada por elas no espaço subacromial, levando a fricção sob o arco coraco-acromial.


Fraqueza muscular:
Vários estudos comprovam que a fraqueza dos músculos do manguito rotador pode levar a uma superiorização da cabeça do úmero, levando assim ao fenômeno do impacto (Jerosh, 1989; Payne, 1997; Sharkey, 1995). É consenso que uma importante função do manguito é a estabilização, pois em um ombro são, ele centraliza a cabeça do úmero exatamente no centro da cavidade glenóide deixando os ligamentos e a cápsula frouxos durante a maioria dos movimentos funcionais(2). Um desbalance dos músculos situados abaixo do hemisfério da cabeça do úmero em relação ao supra-espinhoso e principalmente o deltóide, que é substancialmente mais volumoso, puxaria a cabeça do úmero para cima causando assim o impacto.
Estes dados são importantíssimos para o programa de reabilitação, pois a persistência do quadro álgico leva ao desuso, que leva a mais fraqueza, que por sua vez conduz ao aumento do impacto, causando mais dor, fechando assim, o cicio vicioso.


"Neer descreveu as três fases evolutivas da síndrome compressiva do manguito e são universalmente até os dias de hoje."

Fase I - Edema e hemorragia reversíveis. Ocorrem em pacientes jovens devido ao excesso de uso do MS no esporte ou trabalho; o tratamento adequado é o conservador.

Fase II - Fibrose e tendinite do manguito rotador. Ocorrem de maneira crônica em pacientes com idade entre 25 e 45 anos. Os sinais clínicos são intermitentes. Nestes casos, o tratamento conservador pode ser suficiente apenas nos primeiros episódios dolorosos; a acromioplastia clássica por via aberta ou artroscópica tem sua grande indicação, já que alivia definitivamente os sintomas dolorosos e previne a ruptura do manguito, que certamente ocorreria na evolução natural da doença. É considerada por alguns autores como cirurgia "profilática".

Fase III - Rotura completa do manguito 
com alterações ósseas típicas ao raio X simples (esclerose óssea, cistos subcondrais, osteófitos na porção anterior e na articulação A-C, e contato da cabeça do úmero com o acrômio, nos casos de rotura completa do manguito). Ocorre geralmente em pacientes de 40 a 50 anos. O diagnóstico de certeza pode ser dado através da artrografia, ultrassonografia, rerronância nuclear magnética, etc. A indicação cirúrgica é formal e tem como objetivo a acromioplastia (para descomprimir) e a reconstrução do manguito rotador (para melhorar a função do MS e evitar a degeneração da articulação acromio-clavicular e glenoumeral, "rotator cuff arthropathy").


Quadro Clínico
Dor:Proporcional ao grau de inflamação, e não ao tamanho da rotura. Piora à noite pelo estiramento das partes moles. Pode ser espontânea e aumentar com os movimentos. Está presente em todas as fases da lesão.

Arco doloroso:Ocorre quando a dor está presente na elevação do MS, em rotação interna entre 70 e 120 graus, e é explicado pelo impacto subacromial. A dor diminui após os 120 graus de elevação.

Crepitação:É a rotura da bursa subacromial. Pode estar presente nas fases II e III de Neer. É um sinal de alerta importante. Pode ser palpado ou mesmo ouvido.

Força muscular:A abdução e a rotação externa estão geralmente diminuídas no lado envolvido. O teste é realizado comparando-se o lado contralateral e é acompanhado de dor.

Contratura (capsulite adesiva):Ocorre em cerca de 14% dos casos de Neer, Flatow e Lech e se deve ao processo inflamatório que se instala nos tendões e à imobilidade do MS, determinada pela dor.


Testes Específicos


Teste de colisão de Hawkins-Kennedy:Com o paciente em pé, flexionar o ombro para frente a 90 graus, a seguir forçar o ombro em uma rotação interna sem resistência do paciente. Este movimento empurra o tendão do supra espinhoso contra a superfície anterior do ligamento coracoacromial. Dor localizada é indicativa de tendinite supra espinhosa.

Teste do Subescapular de Gerber:
O paciente coloca o dorso da mão ao nível de L5 e procura ativamente afastá-la das costas rodando internamente o braço, a incapacidade de faze-lo ou de manter o afastamento, se feito passivamente pelo examinador, indica grave lesão do subescapular

Teste de Jobe: O paciente faz elevação ativa do membro superior (no plano da escápula) em extensão e rotação interna contra a resistência oposta pelo examinador, posição que sensibiliza a tensão exercida no tendão do supra-espinhal; a resposta poderá ser apenas dor na face antero-lateral do acompanhada ou não de diminuição de força ou mesmo da incapacidade de elevar o membro superior indicando desde tendinites até roturas completas do tendão.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Ser Fisioterapeuta na atualidade : Um compromisso ético.


O Fisioterapeuta possui uma formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado a atuar em todos os níveis de atenção à saúde, com base no rigor científico e intelectual. Detém visão ampla e global, respeitando os princípios éticos/bioéticos, e culturais do indivíduo e da coletividade (Cartilha de Apresentação da Atuação do Fisioterapeuta no Sistema Único de Saúde, 2005, p.9).
São com estas palavras que a Cartilha de Apresentação da Atuação do Fisioterapeuta no SUS conceitua o fisioterapeuta na atualidade. Mas, afinal, estaríamos nós, fisioterapeutas, buscando otimizar nossa prática de forma a atender esta proposta teórica? 

  Vivemos um tempo de contradições, entre o desenvolvimento notável da técnica e uma profunda crise ética. Esta crise é facilmente demonstrável pela competição (não cooperação) e pela quantidade (não qualidade) que têm sido a regra nos meios de produção intelectual [FERRARA, 2003]. Para muitos, ter valor científico é considerar essencialmente a precisão, o teste e a comprovação. Sem dúvida, essa visão fragmentável e controlável deu certo em muitos campos da ciência; porém, explicar fatos humanos é totalmente ineficaz, uma vez que estes contam com uma forte interação de variáveis (BLOIS, 2001), tais como as emoções, as percepções singulares, estilo de vida, etc. 

  Um discurso técnico, somado a presunção de que a cura depende somente do poder da ciência, acabam por desvincular o sujeito da doença, fazendo com que o paciente não passe de um mero objeto de diagnóstico. É função do profissional ajudar o paciente a se reunir com seu corpo, impedindo que este se torne objeto de um tratamento generalizante. O conhecimento científico inclui instrumentos para avaliar a evolução da doença, mas sobre a solidão e o sofrimento ele pouco sabe (SCHILLER, 2000, p.105). O profissional precisa construir estratégias capazes de oferecer conforto, segurança e tranqüilidade, pois quem sofre não busca quem lhe dê razão, busca presenças cuja escuta será testemunha de uma fala (SCHILLER, 2000, p.105). 

Perturbada por esta crise epistemológica implícita no contexto do século XXI, a ética não pode ser mais considerada como um tema filosófico entre outros, mas como o problema por excelência da atualidade (SOUZA, 2004, p. 62). Parto do pressuposto de a ética é o próprio fundamento para pensar o humano (SOUZA, 2004 p.19), constituindo assim um plano de fundo essencial para a compreensão de qualquer questão humana relevante. É de extrema importância buscar conhecer os limites do próprio pensamento, compreendendo a abertura da relação com a Alteridade, o diferente, que desborda todo o discurso auto-suficiente (SOUZA, 2000). Desta forma, a ética é a nova origem de compreensão da própria questão do sentido, podendo ser compreendida como o pensar das relações humanas reais que dá lugar ao agir humano real.

  Ser fisioterapeuta, portanto, num contexto de complexidade crescente, não é somente dominar técnicas para melhorar patologias, é, sobretudo, contribuir com soluções para os problemas sociais, de uma forma que configure sua identidade na sociedade. O fisioterapeuta deve lembrar que seu paciente não possui somente um determinado distúrbio, mas sim um fenômeno complexo, com múltiplos níveis, inclusive não patológicos, e, como fenômeno, o evento deve ser tratado em toda a sua extensão, de forma humana. 

Autora: Laura Patrício de Arruda

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

De volta e já estudando Ortopedia e Traumatologia.

Pessoal, desculpe o meu sumiço, mas tenho aproveitado um pouco as minhas férias e estava viajando.

Mas agora que estou de volta, adeus férias. Já estou me aprofundando nos estudos, por incrível que pareça.
Minhas aulas começam apenas na segunda semana de Fevereiro, mas já estou com a "corda toda". Pois, esse ano será bem mais complicado.

Comecei a estudar "Ortopedia e Traumatologia", porque é uma das matérias mais importantes e mais difíceis.
Estou gostando bastante, mas tem que se concentrar muito para não deixar para trás nenhuma informação importante.

Comprei alguns livros já para esse ano, depois volto aqui e posto as fotos deles e as informações.

Bom agora voltarei aos estudos. Depois venho falar um pouquinho de Ortopedia e Traumatologia para vcs.

Beijos,
Lua.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

AACD - Video Institucional


A AACD é uma das maiores instituições que cuidam com amor e seriedade de seus pacientes.
É incrível, como cada profissional atua com força de vontade e esperança em tratar seus pacientes.

Desde 1950 a AACD se espalha pelo país. O compromisso deles é de promover a prevenção, habilitação e reabilitação de pessoas portadoras de deficiências físicas.

Vale muito a pena conhecer e ajudar !

Assim, que me formar é para a AACD que pretendo ir realizar minha especialização e me tornar uma profissional completa !

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Fisioterapia Neurológica.


Hoje resolvi falar para vocês um pouco sobre a área da Fisioterapia que pretendo seguir: A Neurológica.


A fisioterapia Neurológica têm o objetivo de analisar os déficits neurológicos e determinar o tratamento adequado para cada paciente. 


Os pacientes com incapacidades neurológicas podem apresentar distúrbios de movimento complexos e extensos, além de danos sensoriais e cognitivos necessitando da fisioterapia neurológica. 

A solução destas disfunções pode ser considerada em ambos os contextos: tanto o do fisioterapeuta, que identifica os problemas do paciente e lança mão de recursos e técnicas fisioterapêuticas neurológicas para o tratamento global do indivíduo, quanto o do próprio paciente, que aprende a lutar com o déficit de movimento através de estratégias compensatórias. 

A recuperação das funções perdidas é o objetivo final da fisioterapia neurológica e, vários são os meios para alcançá-la. 

A Fisioterapia em Neurologia pode ser dividida em duas grandes áreas: adulto e infantil. 

Algumas das patologias abordadas na fisioterapia neurológica são: Pacientes com Acidente Vascular Encefálico (A.V.E),Pacientes com Traumatismos Cranianos (T.C.E),Pacientes com Traumas Raqui-Medulares (T.R.M),Pacientes portadores de Paralisia Cerebral,Pacientes com Lesão em Plexo Braquial, Pacientes portadores de Paralisias Faciais, dentre outros. 

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Hérnia de Disco- Novos tratamentos ajudam a diminuir a dor


O que é Hérnia de disco?


A coluna vertebral é composta por vértebras, em cujo interior existe um canal por onde passa a medula espinhal ou nervosa. Entre as vértebras cervicais, torácicas e lombares, estão os discos intervertebrais, estruturas em forma de anel, constituídas por tecido cartilaginoso e elástico cuja função é evitar o atrito entre uma vértebra e outra e amortecer o impacto.

Os discos intervertebrais desgastam-se com o tempo e o uso repetitivo, o que facilita a formação de hérnias de disco, ou seja, a extrusão de massa discal que se projeta para o canal medular através de uma ruptura da parede do anel fibroso. O problema é mais freqüente nas regiões lombar e cervical, por serem áreas mais expostas ao movimento e que suportam mais carga.

A hérnia de disco é geralmente precedida por um ou mais ataques de dor lombar.
Rupturas irradiando-se patoanatomicamente são conhecidas por ocorrer na parte posterior do anel, indo em direção a áreas nas quais as terminações nervosas descobertas estão localizadas.
(Nachemson AL,1976)

Sintomas

Os sintomas mais comuns são: Parestesias (formigamento) com ou sem dor na coluna, geralmente com irradiação para membros inferiores ou superiores, podendo também afetar somente as extremidade (pés ou mãos). Esses sintomas podem variar dependendo do local da acometido.
Quando a hérnia está localizada no nível da cervical, pode haver dor no pescoço, ombros, na escápula, braços ou no tórax, associada a uma diminuição da sensibilidade ou de fraqueza no braço ou nos dedos.
Na região torácica elas são mais raras devido a pouca mobilidade dessa região da coluna mais quando ocorrem os sintomas tendem a ser inespecíficos, incomodando durante muito tempo. Pode haver dor na parte superior ou inferior das costas, dor abdominal ou dor nas pernas, associada à fraqueza e diminuição da sensibilidade em uma ou ambas as pernas.
A maioria das pessoas com uma hérnia de disco lombar relatam uma dor forte atrás da perna e segue irradiando por todo o trajeto do nervo ciático. Além disso, pode ocorrer diminuição da sensibilidade, formigamento ou fraqueza muscular nas nádegas ou na perna do mesmo lado da dor.

Causas da Hérnia de Disco

Fatores genéticos têm um papel muito mais forte na degeneração do disco do que se suspeitava anteriormente. Um estudo de 115 pares de gêmeos idênticos mostrou a herança genética como responsável por 50 a 60% das alterações do disco.(backLetter 1995).

Sofrer exposição à vibração por longo prazo combinada com levantamento de peso, ter como profissão dirigir realizar freqüentes levantamentos são os maiores fatores de risco pra lesão da coluna lombar. Cargas compressivas repetitivas colocam a coluna em uma condição pior para sustentar cargas mais altas aplicadas diretamente após a exposição à vibração por longo período de tempo, tal como dirigir diversas horas. (Magnusson ML, Pope ML, Wilder DG, 1996.)

Entre fatores ocupacionais associados a um risco aumentado de dor lombar estão:

  • Trabalho físico pesado
  • Postura de trabalho estática
  • Inclinar e girar o tronco freqüentemente
  • Levantar, empurrar e puxar
  • Trabalho repetitivo
  • Vibrações
  • Psicológicos e psicossociais (Adersson GBJ,1992)

De volta !

Nossa faz tempo que não apareço por aqui. Mas foi por uma boa causa, estava na maior correria na faculdade com a Iniciação Científica, tivemos apresentação de dois pôsters no VIII Encontro de Iniciação Científica da Universidade Nove de Julho, onde estudo.

Apresentamos dois trabalhos.

- Análise do Tempo de Execução das Três Fases do Movimento de Levar um Copo à Boca em um Indivíduo Adulto com Paralisia Cerebral do Tipo Discinética X um Voluntário Adulto Saudável

- Análise das Variáveis Espaço-Temporais da Marcha de Indivíduos com Doença de Parkinson Durante a Realização de Dupla Tarefa

O Encontro foi muito bacana, pudemos apresentar os dois trabalhos para dois avaliadores que nos deram dicas, conselhos. Foi um tremendo aprendizado.

Agora em Fevereiro daremos continuidade aos nosso Projetos de Iniciação e venho aqui para ir contando a vocês !


Essas férias, além de aproveitar viajando, curtindo família ... eu tomei uma decisão a de ESTUDAR. Isso mesmo, pasmem ! Mas o semestre que vem agora será bastante complicado, além da Iniciação, teremos matérias específicas como: Fisioterapia Respiratória, Fisioterapia Cardiológica, Ortopedia e Traumatologia, entre outras tantas. Portanto, é bom começar a dar "conta do recado".

Sem contar que quero tentar fazer parte da Monitoria na faculdade, ajudando os alunos em Morfologia.

E se Deus quiser, eu conseguirei.

Bom, depois volto com mais novidades.

Bjos,
Lua.