terça-feira, 27 de novembro de 2012
Cifose, Lordose e Escoliose
domingo, 10 de junho de 2012
Entrevista: Com a palavra o Fisioterapeuta de Unidade de Terapia Intensiva
sábado, 9 de junho de 2012
Sessão Patologias : A Síndrome do Impacto
Causas + comuns:
Uso excessivo (overuse):
É a chamada "overuse syndrom" e é encontrada em atletas que usam o membro superior em demasia e os realizam com movimentos repetitivos sobre a cabeça (overhead motion). As atividades mais comuns incluem, natação, tênis, lançadores. etc. Uma mínima mudança na técnica em que o atleta realiza seus movimentos pode levar a um distúrbio das forças de equilíbrio do ombro excedendo o nível de tolerância das partes moles. Isto causa uma inflamação e aumento da área ocupada por elas no espaço subacromial, levando a fricção sob o arco coraco-acromial.
Fraqueza muscular:
Vários estudos comprovam que a fraqueza dos músculos do manguito rotador pode levar a uma superiorização da cabeça do úmero, levando assim ao fenômeno do impacto (Jerosh, 1989; Payne, 1997; Sharkey, 1995). É consenso que uma importante função do manguito é a estabilização, pois em um ombro são, ele centraliza a cabeça do úmero exatamente no centro da cavidade glenóide deixando os ligamentos e a cápsula frouxos durante a maioria dos movimentos funcionais(2). Um desbalance dos músculos situados abaixo do hemisfério da cabeça do úmero em relação ao supra-espinhoso e principalmente o deltóide, que é substancialmente mais volumoso, puxaria a cabeça do úmero para cima causando assim o impacto.
Estes dados são importantíssimos para o programa de reabilitação, pois a persistência do quadro álgico leva ao desuso, que leva a mais fraqueza, que por sua vez conduz ao aumento do impacto, causando mais dor, fechando assim, o cicio vicioso.
"Neer descreveu as três fases evolutivas da síndrome compressiva do manguito e são universalmente até os dias de hoje."
Fase I - Edema e hemorragia reversíveis. Ocorrem em pacientes jovens devido ao excesso de uso do MS no esporte ou trabalho; o tratamento adequado é o conservador.
Fase II - Fibrose e tendinite do manguito rotador. Ocorrem de maneira crônica em pacientes com idade entre 25 e 45 anos. Os sinais clínicos são intermitentes. Nestes casos, o tratamento conservador pode ser suficiente apenas nos primeiros episódios dolorosos; a acromioplastia clássica por via aberta ou artroscópica tem sua grande indicação, já que alivia definitivamente os sintomas dolorosos e previne a ruptura do manguito, que certamente ocorreria na evolução natural da doença. É considerada por alguns autores como cirurgia "profilática".
Fase III - Rotura completa do manguito
com alterações ósseas típicas ao raio X simples (esclerose óssea, cistos subcondrais, osteófitos na porção anterior e na articulação A-C, e contato da cabeça do úmero com o acrômio, nos casos de rotura completa do manguito). Ocorre geralmente em pacientes de 40 a 50 anos. O diagnóstico de certeza pode ser dado através da artrografia, ultrassonografia, rerronância nuclear magnética, etc. A indicação cirúrgica é formal e tem como objetivo a acromioplastia (para descomprimir) e a reconstrução do manguito rotador (para melhorar a função do MS e evitar a degeneração da articulação acromio-clavicular e glenoumeral, "rotator cuff arthropathy").
Quadro Clínico
Dor:Proporcional ao grau de inflamação, e não ao tamanho da rotura. Piora à noite pelo estiramento das partes moles. Pode ser espontânea e aumentar com os movimentos. Está presente em todas as fases da lesão.
Arco doloroso:Ocorre quando a dor está presente na elevação do MS, em rotação interna entre 70 e 120 graus, e é explicado pelo impacto subacromial. A dor diminui após os 120 graus de elevação.
Crepitação:É a rotura da bursa subacromial. Pode estar presente nas fases II e III de Neer. É um sinal de alerta importante. Pode ser palpado ou mesmo ouvido.
Força muscular:A abdução e a rotação externa estão geralmente diminuídas no lado envolvido. O teste é realizado comparando-se o lado contralateral e é acompanhado de dor.
Contratura (capsulite adesiva):Ocorre em cerca de 14% dos casos de Neer, Flatow e Lech e se deve ao processo inflamatório que se instala nos tendões e à imobilidade do MS, determinada pela dor.
Testes Específicos
Teste de colisão de Hawkins-Kennedy:Com o paciente em pé, flexionar o ombro para frente a 90 graus, a seguir forçar o ombro em uma rotação interna sem resistência do paciente. Este movimento empurra o tendão do supra espinhoso contra a superfície anterior do ligamento coracoacromial. Dor localizada é indicativa de tendinite supra espinhosa.
Teste do Subescapular de Gerber:
O paciente coloca o dorso da mão ao nível de L5 e procura ativamente afastá-la das costas rodando internamente o braço, a incapacidade de faze-lo ou de manter o afastamento, se feito passivamente pelo examinador, indica grave lesão do subescapular
Teste de Jobe: O paciente faz elevação ativa do membro superior (no plano da escápula) em extensão e rotação interna contra a resistência oposta pelo examinador, posição que sensibiliza a tensão exercida no tendão do supra-espinhal; a resposta poderá ser apenas dor na face antero-lateral do acompanhada ou não de diminuição de força ou mesmo da incapacidade de elevar o membro superior indicando desde tendinites até roturas completas do tendão.
quinta-feira, 7 de junho de 2012
Ser Fisioterapeuta na atualidade : Um compromisso ético.
Perturbada por esta crise epistemológica implícita no contexto do século XXI, a ética não pode ser mais considerada como um tema filosófico entre outros, mas como o problema por excelência da atualidade (SOUZA, 2004, p. 62). Parto do pressuposto de a ética é o próprio fundamento para pensar o humano (SOUZA, 2004 p.19), constituindo assim um plano de fundo essencial para a compreensão de qualquer questão humana relevante. É de extrema importância buscar conhecer os limites do próprio pensamento, compreendendo a abertura da relação com a Alteridade, o diferente, que desborda todo o discurso auto-suficiente (SOUZA, 2000). Desta forma, a ética é a nova origem de compreensão da própria questão do sentido, podendo ser compreendida como o pensar das relações humanas reais que dá lugar ao agir humano real.
Autora: Laura Patrício de Arruda
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
De volta e já estudando Ortopedia e Traumatologia.
Mas agora que estou de volta, adeus férias. Já estou me aprofundando nos estudos, por incrível que pareça.
Minhas aulas começam apenas na segunda semana de Fevereiro, mas já estou com a "corda toda". Pois, esse ano será bem mais complicado.
Comecei a estudar "Ortopedia e Traumatologia", porque é uma das matérias mais importantes e mais difíceis.
Estou gostando bastante, mas tem que se concentrar muito para não deixar para trás nenhuma informação importante.
Comprei alguns livros já para esse ano, depois volto aqui e posto as fotos deles e as informações.
Bom agora voltarei aos estudos. Depois venho falar um pouquinho de Ortopedia e Traumatologia para vcs.
Beijos,
Lua.
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
AACD - Video Institucional
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
Fisioterapia Neurológica.
Os pacientes com incapacidades neurológicas podem apresentar distúrbios de movimento complexos e extensos, além de danos sensoriais e cognitivos necessitando da fisioterapia neurológica.
A solução destas disfunções pode ser considerada em ambos os contextos: tanto o do fisioterapeuta, que identifica os problemas do paciente e lança mão de recursos e técnicas fisioterapêuticas neurológicas para o tratamento global do indivíduo, quanto o do próprio paciente, que aprende a lutar com o déficit de movimento através de estratégias compensatórias.
A recuperação das funções perdidas é o objetivo final da fisioterapia neurológica e, vários são os meios para alcançá-la.
A Fisioterapia em Neurologia pode ser dividida em duas grandes áreas: adulto e infantil.
Algumas das patologias abordadas na fisioterapia neurológica são: Pacientes com Acidente Vascular Encefálico (A.V.E),Pacientes com Traumatismos Cranianos (T.C.E),Pacientes com Traumas Raqui-Medulares (T.R.M),Pacientes portadores de Paralisia Cerebral,Pacientes com Lesão em Plexo Braquial, Pacientes portadores de Paralisias Faciais, dentre outros.
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
Hérnia de Disco- Novos tratamentos ajudam a diminuir a dor
O que é Hérnia de disco?
A coluna vertebral é composta por vértebras, em cujo interior existe um canal por onde passa a medula espinhal ou nervosa. Entre as vértebras cervicais, torácicas e lombares, estão os discos intervertebrais, estruturas em forma de anel, constituídas por tecido cartilaginoso e elástico cuja função é evitar o atrito entre uma vértebra e outra e amortecer o impacto.
Os discos intervertebrais desgastam-se com o tempo e o uso repetitivo, o que facilita a formação de hérnias de disco, ou seja, a extrusão de massa discal que se projeta para o canal medular através de uma ruptura da parede do anel fibroso. O problema é mais freqüente nas regiões lombar e cervical, por serem áreas mais expostas ao movimento e que suportam mais carga.
Sintomas
Causas da Hérnia de Disco
Fatores genéticos têm um papel muito mais forte na degeneração do disco do que se suspeitava anteriormente. Um estudo de 115 pares de gêmeos idênticos mostrou a herança genética como responsável por 50 a 60% das alterações do disco.(backLetter 1995).
Sofrer exposição à vibração por longo prazo combinada com levantamento de peso, ter como profissão dirigir realizar freqüentes levantamentos são os maiores fatores de risco pra lesão da coluna lombar. Cargas compressivas repetitivas colocam a coluna em uma condição pior para sustentar cargas mais altas aplicadas diretamente após a exposição à vibração por longo período de tempo, tal como dirigir diversas horas. (Magnusson ML, Pope ML, Wilder DG, 1996.)
Entre fatores ocupacionais associados a um risco aumentado de dor lombar estão:
- Trabalho físico pesado
- Postura de trabalho estática
- Inclinar e girar o tronco freqüentemente
- Levantar, empurrar e puxar
- Trabalho repetitivo
- Vibrações
- Psicológicos e psicossociais (Adersson GBJ,1992)